quarta-feira, 8 de abril de 2009

O JESUS QUE EU CONHEÇO!




Eu não tenho nada a ver com “Jesus”, mas somente com Jesus conforme aprendi nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Nenhum outro Jesus me interessa.
Não me interesso pelo Jesus dos evangelhos de Maria Madalena, Tomé ou de Judas Iscariotes, por exemplo.
Leio os evangelhos chamados apócrifos com a minha melhor mente. A cada nova disponibilidade de texto punha-me e ponho-me logo à busca de lê-los.
Neles gosto de coisas aqui e ali, mas são apenas gostos que se fundamentam no fato de que aquela dita coisa acerca de Jesus se pareça com os que os Quatro Evangelhos digam. No mais, sinceramente, o resto me parece apenas um monte de bobagem antiga, ungida com a unção da arqueologia bíblica.
É o mesmo que sinto com a versão do Jesus do Cristianismo!
Sim, pois o Jesus apresentando nos Quatro Evangelhos não tem nada a ver com Jesus Segundo Constantino e seus teólogos fazedores de ídolos de “Credos”.
O Deus Anatomizado e cujo DNA foi destrinchado nas Sumas Teológicas e nas Dogmáticas e nas Sistemáticas da Igreja de Constantino [o Cristianismo] — me é tão tolo e feio que não gosto de olhar para elezinho, coitado.
Sim, o Deus Anatomizado e cujo DNA foi destrinchado nos Necrotérios de Constantino - é tão infantil e meninão que me dá vontade de dizer a ele: Cresce Homem! Me é tão substancia e tão nada que se me torna menos interessante do que a Física e o Estudo do Cosmo. Me é tão um Deus de Vitrine que não compro dele coisa alguma.
No processo histórico gosto de muita gente dentro desse engano. Gente boa de Deus, que, apesar de tudo, fez o melhor do que tinha, pôde e viu.
No entanto são poucos os que me inspiram hoje a qualquer coisa.
E os que mais admiro no meio dessa turma histórica, em geral não são os que mais pensaram, mas os que mais amaram e se deram em obras factuais.
Quando a viagem chega aos Protestantes, é claro que tenho grande carinho pelos irmãos Lutero e Calvino. Fizeram o melhor que puderam com a luz que tinham e nos tempo em que viviam.
A desgraça foi terem feito deles Pedro e Paulo de uma nova era: a Era Protestante.
E mais: a desgraça também foi que eles, mais Calvino que Lutero, que era mais pragmático nas implicações da fé, ainda trabalhavam com os critérios interpretativos herdados pelos Pais da Igreja influenciados pelos “Credos” de Constantino e pelas “ferramentas hermenêuticas” dos gregos.
Então, para mim, o movimento Protestante se tornou apenas o forjador de uma nova moral, de uma nova religião cristã e de um novo modelo econômico e social, o capitalismo.
Somente isto e nada além disto!
Quem me dá razão é a História!
Como penso a muito tempo, no fim o Protestantismo é apenas um Catolicismo que fez Dieta teológica, hierárquica, litúrgica e simbólica.
Sim! Pois, afinal, é apenas uma Reforma; ou seja: uma tentativa de botar remendo de pano novo em vestes velhas.
Era natural que com o tempo as vestes se rasgassem e o odre rebentasse ante o destempero do vinho quase novo que nele foi posto.
O fato é que essas obviedades que aqui digo soam heréticas ou caretas para muita gente.
Soam heréticas para os que amam a Reforma Protestante ou o Catolicismo.
Soam caretas para os que amam os esoterismos do Evangelho de Tomé, o feminismo do Evangelho de Maria Madalena, e o resgata de Judas pela via da traição solicitada por Jesus, o que teria feito dele o Grande Apóstolo de Cristo.
Entretanto, pergunto a você:
Você de fato acredita que apenas porque uns carinhas se reúnem e dizem “como Deus é” que seja de Deus mesmo que eles estejam falando ou Deus mesmo que eles estejam definindo?
Você de fato crê que Deus, Deus mesmo, esteja sendo apresentado nesses tratados escritos por teólogos, no passado, ou pelos doutrinadores do presente?
Você realmente crê que sendo Jesus conforme os Quatro Evangelhos o apresentam, Ele possa ter alguma coisa a ver com toda essa loucura e estelionato que fazem com o nome Dele; sim apenas por que o suposto nome que o apelida na História esteja sendo “mencionado”?
Você se apresentaria a Policia apenas porque ouviu no “Jornal Nacional” o nome de um homônimo sendo mencionado como tendo assassinado alguém porque a pessoa deixou de dar o dizimo?
Se você não se apresentaria por saber que o nome era o mesmo, mas que a pessoa não é você — por que então você crê que mesmo não sendo de Jesus que se fale nos lugares, mas apenas se mencione o seu apelido, que, por tal razão, Ele mesmo se apresentaria?
Você acha que Jesus está preso à construção cabalística das letras J.E.S.U.S.?
Você acredita que essas cinco letras juntas, nesta seqüência de J.E.S.U.S., obriguem Jesus a se apresentar mesmo que o que Dele se esteja dizendo não tenha nada a ver com Ele?
Você realmente acredita que um prédio que leve o nome de “igreja” é a casa de Deus?
Você de fato crê que o Senhor de todas as coisas e mundos, não tem povo na terra se não acontecer em um lugar com funções determinadas pelas hierarquias de poder herdadas da administração publica do mundo grego, como presbíteros, diáconos e Superintendentes, ou seja: bispos?
Você acredita em culto?
Acredita que quando certo hino toca e o louvor começa e o pastor prega, que isto é culto?
Você crê que culto é o que acontece quando um monte de gente canta junto usando o nome Jesus?
Você acredita que orações de pastor, de bispo e de apostolo são mais importantes que as suas preces?
Você acredita que a ordenação com imposição de mãos de homens é o poder que cria um pastor ou qualquer coisa?
Você realmente crê que o Senhor, o Criador dos fins da terra, Aquele que não se cansa e nem se fatiga, de fato leve a sério uma reunião de Presbitério, cheia de politicagem, de armações, de mentiras e de calunias?
Você realmente acredita que existe diferença entre artista gospel e uma Fafá de Belém?
Sim! Me diga: você acredita nessas coisas?
Por exemplo: você acredita que se você não estiver indo ao lugar do “culto” você está longe de Deus apenas por esta razão?
E mais: se é assim, me diga: é o seu Deus maior ou melhor do que o diabo?
Por isto, digo: Eu só conheço Jesus pelos Quatro Evangelhos!
Sei o que a “rapaziada” falou e fala supostamente Dele, e, por vezes, Dele mesmo, nesses dois mil anos.
Mas é fala de uns acerca Dele, não é a fala Dele sobre uns e acerca de todos!
Para mim, saber o que os outros disseram é apenas cultura. Mas saber e crer no que Ele disse e diz, é Vida.
Com o passar dos anos os Quatro Evangelhos foram saindo da Bíblia e foram se mudando para dentro de mim. Do mesmo modo Jesus deixou de ser minha inspiração de leitura e busca de prática na vida, e passou a viver em mim, como se a História dos Evangelhos acontecesse todos os dias na minha vida.
Hoje leio o Evangelho escrito no meu coração e cada vez menos nas páginas do livro.
Não que eu não leia o livro. Aliás, leio-o muito mais, a questão é que o livro anda em estado de ditado o dia inteiro em minha mente.
Sim! O Evangelho foi virando sangue e transe!
E mais:
Minha decisão é radical...
Já faz tempo que não leio mais ninguém que fale de Jesus conforme o Cristianismo.
Também não tenho mais nenhuma paciência com a Academia Teológica ou com o ambiente Masturbatológico, posto que apenas seja apenas Mais Turba Teológica.
Sim! Minha ruptura é radical e muito bem pensada, há alguns anos.
Não estou aqui de gaiato...
O que desejo é promover uma ruptura radical ao ponto de que não nos sobre outro interesse a não ser na simplicidade de Jesus no caminho...
E mesmo quando leio os apóstolos do NT, sempre os leio buscando ver amparo para cada coisa que digam no Jesus dos Quatro Evangelhos. O que passa no teste, fica; o que não passa, guardo apenas como um aplicativo circunstancial que eles fizeram da fé, nos limites da compreensão histórica que tinham, mas não adoto a circunstancia como revelação perene.
Ou seja:
O que estou dizendo é que Jesus, Ele mesmo, Encarnado, é tudo!
E mais: digo também que Pedro, Paulo, João, Judas, Tiago ou qualquer outro autor, incluindo, sobretudo, o livro de Atos, estão sob Jesus em Seu modo de ser, amar, interpretar e escolher... Se houver coerência, fica; se não houver, sai. Foi isto que Jesus ensinou e os apóstolos reafirmaram.
Assim, chamem-me de herege!
Afinal, minha heresia é Jesus; sem necessitar de nada mais que não seja Ele apenas!
Fiquei primeiro sabendo Dele pelos Quatro Evangelhos. Mas, como disse, depois de um tempo, Ele mesmo se formou em mim... E não cessa de continuar se formando em mim.
Daí, tudo o que não combine com o que aprendi Dele nos Quatro Evangelhos e com o Espírito Dele em mim, e que é conforme a revelação acerca Dele que encontro nos Quatro Evangelhos — fica fora, sem apelo e sem discussão.
Estes são os meus fatos; e contra eles não encontro argumentos.
E mais; também não estou aberto a discussões.
Afinal, hoje, discutir Jesus comigo, sinceramente, é para mim tão ridículo e inaceitável quanto um estranho desejar discutir comigo sobre quem era o meu pai, que foi a pessoa a quem mais conheci até onde foi possível um homem conhecer outro homem.
Não sou candidato a nada!
Digo apenas o que creio.
Quem assim crer, venha; quem não crer, faça uma boa viagem!

Nele, que não discutiu o Caminho, mas apenas disse “Vem e Segue-me”, ou, ainda: “Vem e vê”,

segunda-feira, 2 de março de 2009

Discípulo


Como é ser discípulo de Jesus?—é a pergunta de muitos.
Ora, é simples e terrível; e é tão terrível justamente porque é tãosimples; e gera tanto esforço justamente por isto; pois nada há tãodifícil quanto a simplicidade, nem que demande mais esforço quedescansar no descanso.
A tendência natural da alma humana é para oferecer os mesmossacrifícios de produção própria de Caim. Em Caim nasceu a religião. Eé no espírito da oferenda auto-justificada de Caim que ela épraticada.
É difícil não oferecer nada a Deus. É muito difícil apenas confiar queo sangue de outro cobriu você. É loucura para os gregos eintelectuais; é escândalo para os judeus e todos os religiosos.
Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que renunciar o "si-mesmo".Ora, isto significa desistir de si mesmo como "produção" de algo quecomova Deus.
Negar a "si-mesmo" é abandonar a presunção da persona.
Negar a si mesmo é o que se tem que fazer para que o 'eu' sejaalcançado, e, em seu estado mais verdadeiro, possa ser atingido peloamor de Deus.
Negar a si mesmo é deixar toda justiça própria e descansar na justiçade Deus; que antes de tudo é justiça justificadora.
Negar a si mesmo é abandonar a presunção de agradar a Deus pela imageme pelas produções próprias.
Quem quer negar-se a si mesmo?
Se alguém quiser, então, tome a sua cruz. Cruz? Que cruz? Ora, aúnica. A minha cruz será sempre me gloriar na Cruz.
Alguém diz: Mas não sobrou nenhum sacrifício para mim?
O sacrifício é aceitar que o Sacrifício foi feito e consumado.
Alguém pensa que isto é fácil?
Tente!
Sim, tente apenas e tão somente confiar que está pago e feito.
Tente crer que Jesus é suficiente, não como chefe de religião, mascomo o Cordeiro que tira o pecado do mundo todo.
Tente rejeitar todo pensamento de auto-justificação toda vez que vocêse vir tentado a se explicar para Deus e para os homens.
Tente apenas confiar na única Cruz, e, assim, levar a sua cruz, que éandar pela fé, nunca tendo justiça própria, senão a que vem de Deus.
Tente, e você verá como todos os seus sentidos se revoltarão, e comotodos os seus instintos se eriçarão, e você se sentirá inseguro, comose a Lei do Reino fosse a da Sobrevivência dos mais Aptos.
Sim, porque nos sentimos seguros no sacrifício de Caim, embora elenada realize diante de Deus. E nos sentimos muito inseguros na hora depraticar na vida o sacrifício de Abel.
Jesus disse "Está Consumado". E a nossa alma, em si mesma, pergunta:"O que mais eu devo fazer?"
Jesus terá que repetir Seu sacrifício todos os dias outra vez? Outerei eu de oferecer alguma coisa a mais?
Ora, se a pessoa consegue desistir do "si-mesmo", e tomar a sua cruz,então, Jesus diz que esse tal vai poder segui-Lo.
"Segue-me"—é o convite.
E aí? O que acontece? Fica tudo resolvido?
É claro! Está tudo resolvido; eu, agora, é que preciso aprender ausufruir o que já está consumado. Assim, tendo já tudo consumado emmeu favor, caminho para experimentar o que já está feito e pronto.
E como é esse caminho? Como se faz para seguir Jesus?
Ora, ande após Ele como Pedro....e os outros.
O discípulo é um ser em disciplina. Disciplina é o que o discípulo vaiaprender.
Que disciplina? A dos centuriões?
É claro que não. A disciplina que o discípulo vai aprender é amor.
Assim, no caminho, o discípulo cai, levanta, chora, questiona, seoferece para o que não deve, ambiciona ser maior, menor, mais amado,mais crido, mais usado, mais devotado, mais, mais... ; e, então, vaiaprender enquanto cai, enquanto erra, enquanto sugere equivocadamente,enquanto acerta, enquanto nega, enquanto corta orelhas, enquanto querfazer fogo cair do céu, e enquanto pensa que sabe, sem nada saber.
O caminho do discípulo é igual ao caminho dos discípulos no Evangelho,e acontece do mesmo modo; e só será discipulado se for igualmenteacidentado, exposto, aberto, equivocado, humilde, capaz de aceitar arepreensão do amor, e apto a aprender sempre sem jamais acreditar quese terminou qualquer coisa antes que se ouça: "Vem, servo bom e fiel;entra no gozo do teu Senhor".
O caminho do discípulo não está escrito em manuais e nem em cartilhasde igreja.
O caminho do discípulo é todo o chão da existência.
O discípulo é forçado a só aprender se viver. E ele não precisa termedo da vida, pois é na vida que ele vai seguir a Vida.
No caminho do discípulo o mar se encapela, as ondas se levantam, e osventos sopram. Por isto, o discípulo muitas vezes tem medo, grita, vêcoisas, interpreta-as errado—É um fantasma!
Seguindo a Jesus o discípulo está sempre seguro, mesmo quando pede oque não deve; e, mesmo quando muitas vezes deseja o que lhe faz mal.
No caminho ele vê demônios saírem e não saírem; julga e é julgado; eaprende que não pode julgar; se afoga; é erguido; e caminha sobra aságuas; vê maravilhas, encara horrores... Mas adiante dele está Jesus!
Para se ser um discípulo de Jesus a pessoa tem que ficar sabendo que oEvangelho não são quatro livros acerca do que aconteceu entre Jesus ealguns homens e mulheres, há muito tempo atrás.
Para se ser um discípulo de Jesus a pessoa tem que ficar sabendo que oEvangelho está acontecendo hoje, do mesmo modo, na vida dele. Eprecisa saber que as coisas escritas no Evangelho são apenas para agente ficar sabendo como é que acontece na nossa própria vida.
O Evangelho só é Evangelho se for vivido hoje. Não com a pretensão dedizer que seremos como Jesus. Mas pelo menos com a declaração de queseremos como os discípulos; e que adiante de nós, de todos nós, está oSenhor.
Pense nisto!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Evangelho ou Kardecismo?

EVANGELHO: se for apenas para depois da morte, é espiritismo premonitório!

Sim, é espiritismo sem reencarnação e sem mediunidade de contato com humanos mortos.
"Evangelho premonitório" é essa crença que transfere tudo para o além, para o céu.
No espiritismo Kardecista se lê os evangelhos e se diz que Jesus é o espírito de Luz. Mas os problemas de hoje, ou as limitações desta vida, são transferidas para o passado. O espiritismo, portanto, é tudo baseado no passado; num passado que se teria vivido, mesmo que dele não se tenha nenhuma memória.
Já o "Evangelho" que nada realiza hoje, e que transfere tudo para o céu, é espírita premonitório; pois, diferentemente do espiritismo Kardecista, que se alimenta do passado e tem nele suas causas e explicações para os infortúnios desta existência, o "Evangelho" sem vida e sem Boa Nova para Hoje, alimente sua existência das recompensas do céu em contraposição às desgraças desta vida — produzindo não esperança, mas conformismo e alienação.
Ora, conquanto o Evangelho carregue a promessa da Glória Eterna, e que é a razão de nossa esperança —; ele, o Evangelho, se não fizer bem à vida hoje, não é nada; e muito menos a Boa Nova.
No espiritismo Kardecista a esperança de hoje é buscar existir num estado de caridade humana, e, também, de busca de conhecimentos acerca dos modos de se promover o "desenvolvimento espiritual". No caso, é o caminho para a mediunidade.
Já no "Evangelho" sem Boa Nova para Hoje, o que se diz que é que a garantia de salvação é a fidelidade à freqüência à "igreja". Isto se a pessoa se segurar e não fizer nada "muito errado"; pois, se fizer, ainda que Deus o perdoe, os discípulos do "Evangelho" sem Boa Nova haverão de se tornar o próprio cumprimento da Lei do Carma; posto que eles não perdoam a ninguém que depois de "iniciado" erre de modo verificável.
Assim, nesse caso, não se paga por erros de uma existência passada, mas de qualquer que seja o passado desta existência —; isto se a pessoa cometer o erro depois do "batismo"; ou seja: depois de ser "membro da igreja".
Quando, porém, se fala do Evangelho mesmo; não se pode jamais imaginar que alguém possa conhecê-lo e não busque experimentar os benefícios de sua presença viva em si mesmo; ou seja: na existência da própria pessoa.
Mesmo um homem no corredor da morte receberá seu beneficio antes de morrer, se encontrar de verdade o Evangelho, que é Jesus.
O Evangelho de Jesus não é apenas o beneficio da consolação ante a morte!
Não! Se o Evangelho entrar na pessoa, mesmo o Paraíso fica menos importante do que ouvir Jesus dizer: "Hoje mesmo estarás Comigo..."; pois, de fato, não há Paraíso sem Jesus; mas onde Jesus está, aí há Paraíso.
Além disso, tratar o Evangelho apenas como uma promessa para depois da morte, é fazer dele algo tão estranho quanto explicar os infortúnios do presente como sendo o resultado de vidas passadas — conforme faz o espiritismo Kardecista, por exemplo.
Em outras palavras: um Evangelho que seja apenas para depois da morte, é, literalmente, uma explicação espírita da vida, só que invertida; pois se tira a explicação da dor do tempo passado, antes da presente existência, conforme se ensina no Kardecismo; e se projeta a explicação para as dores do presente para as consolações do céu.
O Evangelho de Jesus, todavia, não é nem do passado, nem do porvir, mas do Dia Chamado Hoje.
Assim, o Evangelho não é para o céu, mas para a Terra.
Quem precisa de Boa Nova no céu?
Lá tudo isto já não é. Lá é o cumprimento absoluto de todas as promessas presentes também na Boa Nova.
Mas a grande Boa Nova do Evangelho não é o céu, mas o perdão, a reconciliação, o descanso; a paz, e a eternidade já presente em nós Hoje.
Aos que se jactam de serem membros disso ou daquilo, ou mesmo de que possuem pedigree espiritual — o Evangelho diz: "E não comeceis a dizer: 'Temos por pai a Abraão! ' Pois eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão".
Pedras filhas de Abraão são preferíveis a discípulos do Evangelho que não o conhecem como Boa Nova para a vida desde Hoje.
Pense nisso!

Nele, que não nos chamou para que a Graça de Deus se torne vã em nossas vidas,

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Preciso de você!


Ao sentir o vento bater no meu rosto, sei que estás aqui
Ao olhar o mar de remexer, sei que estás aqui

Em todo lugar comtemplo sua beleza
Aonde quer que eu vá, aonde quer que eu esteja

Vejo que és real
Seu amor é real
Sua presença é real
És tudo para mim

Ao olhar os passaros se alimentarem, sei que estás aqui
Ao olhar os lirios do campo crescerem, não tenho o que me preocupar